O futuro dos carros autônomos

Os carros autônomos são veículos que podem se locomover sem a intervenção humana, eles usam diversos recursos tecnológicos, como sensores, câmeras, GPS e inteligência artificial para navegar pelo trânsito. 

Apesar de estarem em fase inicial de desenvolvimento, essa novidade enfrenta diversos desafios, como questões éticas, legais, de segurança e de infraestrutura. Mesmo assim, os fabricantes não param e em algumas cidades do mundo já é possível usar esses veículos. Contudo, há quem aprecie e outros que desconfiam desse novo modelo de transporte.

E um dos principais motivos da desconfiança é se eles podem ser mais seguros do que os conduzidos por humanos. No entanto, estudos realizados por institutos globais afirmam que eles podem ser muito mais seguros.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,3 milhão de pessoas morrem a cada ano em todo o mundo devido a acidentes de trânsito. E para piorar, os acidentes de trânsito são a principal causa de morte entre crianças e jovens adultos com idades entre 5 e 29 anos.

Por outro lado, os veículos autônomos têm o potencial de reduzir significativamente o número de mortes por acidentes de trânsito. De acordo com um relatório do Departamento de Transporte dos Estados Unidos, os veículos autônomos podem reduzir as fatalidades no trânsito em até 94% eliminando acidentes causados por erro humano – neste caso, as máquinas parecem mais “civilizadas”. Na verdade, os sistemas desses carros são conectados e interligados entre eles. Isso já ajuda muito na prevenção de colisões por desatenção, por exemplo.

As IAs também podem ajudar de várias outras maneiras, incluindo melhor coleta e análise de dados de acidentes, melhoria da infraestrutura rodoviária, aumentando a eficiência da resposta pós-acidente e a inspiração para inovação nos quadros regulatórios, afirma a AI for Road Safety, uma entidade norte americana especializada em segurança nas estradas.

Atualmente, existem cinco níveis de autonomia para esses carros. O nível 0, que corresponde a um carro totalmente manual e o nível 5, que é um carro totalmente autônomo, que não precisa de volante nem de pedais. A maioria dos carros autônomos que estão sendo testados hoje estão entre os níveis 2 e 4, e ainda exigem algum grau de supervisão ou intervenção humana em certas situações.

Segundo especialistas, o futuro dessa tecnologia é promissor e pode trazer diversos benefícios para a sociedade, como melhorar a mobilidade urbana, diminuir a emissão de poluentes, aumentar a produtividade e o lazer das pessoas e criar novas oportunidades de negócios e empregos, além é claro, de reduzir o número de acidentes. No entanto, também há riscos e desafios envolvidos, como a vulnerabilidade de ataques cibernéticos, a responsabilidade em caso de acidentes, a privacidade dos dados dos usuários, a aceitação social dessa tecnologia, etc.

De qualquer forma, parece inevitável que as futuras gerações percam o interesse por conduzir um veículo e aproveite melhor seu tempo para outras coisas. E quem quiser ter a emoção de pilotar, que vá numa pista de corrida.

Por: Cassio Betine

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